O programa foi desenvolvido pela secretaria municipal de Saúde e acontece em parceria com a secretaria de Educação, através do Programa Saúde na Escola (PSE). O objetivo é sensibilizar os diretores de modo a permitir que as unidades de ensino facilitem o acesso das nutrisses à escola, reservando um local adequado para as mães tirarem o leite, armazenando-o adequadamente para a amamentação saudável dos filhos.
As atividades vão acontecer com a adesão de todos os profissionais da educação, que devem oferecer orientação e o apoio necessários. A intenção é combater o desmame, pois o leite industrializado provoca prejuízos à saúde da criança, como intolerância a alimentos.
Luiz Alberto, que também é membro do Comitê de Aleitamento Materno, apresentou dados importantes a partir de um vídeo produzido pelo Senac de São Paulo. Ele pediu que os gestores sejam multiplicadores das informações recebidas, para orientar os demais funcionários e conseqüentemente, as mães de alunos. "O banco de lei do município produz seis litros de leite por mês, o que dá apenas, para alimentação de um bebê prematuro", explicou.
Segundo ele, 10% dos bebês do município nascem prematuros, com menos de 36 semanas, o que garante a necessidade de se manter o banco de leite do município mais abastecido, em razão de Campos ser pólo para outros 15 municípios vizinhos. Mussa, que é pediatra, anunciou que o CRTCA está desenvolvendo uma ferramenta para facilitar a propagação de informações. O blog Amamenta Campos será lançado em algumas semanas.
Outra iniciativa importante para reforçar a campanha será a participação de mil mães que vão amamentar seus filhos, ao mesmo tempo, às margens do Rio Paraíba do Sul. O objetivo é chamar a atenção da população e estimular o aleitamento materno. "A amamentação é a segurança da vida. Por isso, estamos fazendo uma ação ampla e com a equipe multiprofissional da secretaria de Educação", ressaltou Luiz.
A campanha nacional para o aleitamento materno acontece desde 2004. "O aleitamento natural promove, dentre outros benefícios, proteção contra alergias e infecções, apresenta sempre a temperatura correta, aumenta os laços afetivos, faz o útero voltar mais rápido ao normal e não precisa ser comprado. Além disso, é um método natural de planejamento familiar", declarou o pediatra.
EJA - A mesma capacitação vai acontecer para os gestores, professores de ciências e orientadores pedagógicos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na próxima quinta-feira (1), adiantou a responsável pelo projeto na secretaria de Educação, Maria Waleska Almada.
- Não adianta falarmos de amamentação se não formarmos também os alunos adultos atendidos pela rede municipal de ensino. Em muitos casos, as mães que amamentam são nossas alunas na EJA e durante as noites, estão em sala de aula estudando - disse Maria Valeska.
fonte: site da PMCG
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